domingo, 13 de outubro de 2013

Um pequeno post explicativo...

Dentre os estudiosos da área, é comum a classificação dos hormônios secretados pelo córtex adrenal em três grandes grupos: mineralocorticóides, glicocorticóides e androgênicos.
Entender a lógica desses nomes é, na verdade, bem simples e torna a divisão bastante compreensível. Já numa primeira leitura rápida, é possível perceber que “mineralo” deve ser derivado de mineral, o que é exatamente o que compreende essa classe: hormônios que tem como nicho de atuação os eletrólitos (os minerais) dos fluidos extracelulares, com atenção especial para o sódio e o potássio (aqueles da famosa bomba que aprendemos no ensino médio) que tem várias funções dentro do organismo, dentre elas a transmissão de impulsos nervosos.

Imagem de cunho ‘’ilustrativo’’ sem qualquer valor químico ou físico ou científico


O outro nome, por consequência, segue a mesma lógica. ‘’Glico’’ remete a glicose, que demonstra que esse tipo deve ter como atuação primordial o metabolismo dessa substância no organismo, sendo que é um dos responsáveis pelo aumento de sua concentração sanguínea.




O último tipo, que representa a menor proporção dentre os outros, é o androgênico, que recebe o mesmo radical grego andros que é relacionado ao masculino. Sua atuação é basicamente a mesma da testosterona, mas devido a sua pequena secreção, não recebe tamanha importância.
                Em posts futuros,  essa breve explicação será aprofundada ...


Bibliografia:
GUYTON, Arthur C.; HALL, John E. Textbook of Medical Physiology. 11th Edition. Pennsylvania: Elsevier Saunders,2006.


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