Dentre os
estudiosos da área, é comum a classificação dos hormônios secretados pelo
córtex adrenal em três grandes grupos: mineralocorticóides, glicocorticóides e
androgênicos.
Entender a
lógica desses nomes é, na verdade, bem simples e torna a divisão bastante
compreensível. Já numa primeira leitura rápida, é possível perceber que
“mineralo” deve ser derivado de mineral, o que é exatamente o que compreende
essa classe: hormônios que tem como nicho de atuação os eletrólitos (os
minerais) dos fluidos extracelulares, com atenção especial para o sódio e o
potássio (aqueles da famosa bomba que aprendemos no ensino médio) que tem
várias funções dentro do organismo, dentre elas a transmissão de impulsos
nervosos.
Imagem de cunho ‘’ilustrativo’’ sem
qualquer valor químico ou físico ou científico
O outro nome,
por consequência, segue a mesma lógica. ‘’Glico’’ remete a glicose, que
demonstra que esse tipo deve ter como atuação primordial o metabolismo dessa
substância no organismo, sendo que é um dos responsáveis pelo aumento de sua concentração
sanguínea.
O último tipo,
que representa a menor proporção dentre os outros, é o androgênico, que recebe
o mesmo radical grego andros que é
relacionado ao masculino. Sua atuação é basicamente a mesma da testosterona, mas
devido a sua pequena secreção, não recebe tamanha importância.
Em
posts futuros, essa breve explicação será aprofundada ...
Bibliografia:
GUYTON, Arthur C.; HALL, John E. Textbook of Medical Physiology. 11th Edition. Pennsylvania: Elsevier Saunders,2006.
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