domingo, 13 de outubro de 2013

Corticoides- noções básicas

O cortisol, hormônio esteróide, é produzido naturalmente pelo o corpo e está presente em grande quantidade durante o sono antes do despertar e, em menores níveis, antes do início do sono, no período noturno.
                          

                   De acordo com o endocrinologista Longui, da irmandade da Santa Casa de Misericórdia-SP, por volta dos anos de 1930 e 1940, o estudo dos corticoides permitiu identificar a ação desses hormônios.

                  A partir daí, descobriu-se o seu vasto campo de atuação no organismo, principalmente, dos glicorticoides, que são muito utilizados na área médica devido a sua ação antiinflamatoria e imunossupressora.
                  Entretanto, essa abrangência de atuação acabou por mostrar uma face desfavorável, os efeitos colaterais, que afetam diversos órgãos e tecidos do corpo.
                  Uma situação: “os corticoesteróides produzem uma tendência à hiperglicemia principalmente devido ao aumento da gliconeogenese hepática e antagonismo periférico à ação da insulina resultando em diminuição da captação de glicose no músculo e tecido gorduroso. (VALENTE; SUSTOVICH; ATALLAH, 1997, p. 1419).
                 Os glicocorticoides podem, por isso, influenciar no aparecimento de diabetes, haja vista que o cortisol em excesso pode provocar a obesidade, resistência à insulina e baixos níveis de colesterol HDL (DI MALZANI, 2012).
                Dessa maneira, antes do seu uso, é necessário confirmar a não existência de diabetes ou afastar a possibilidade de seu surgimento, com a verificação dos fatores de risco.
                Importante ressaltar que o medicamento que contenha corticoide em sua composição não deve ser utilizado sem acompanhamento médico, já que pode gerar um desequilíbrio no organismo, tampouco pode haver alteração da dosagem administrada sem prescrição médica.



                                      

Referências bibliográficas:




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